Acho muito estranha a forma como a religião é transmitida. É horrível como os dogmas da igreja são empurrados goela abaixo de uma criança que ainda não aprendeu a escrever direito.
Está longe do adequado criar um ser com pensamentos tão rígidos, sem fundamento, sem explicação. Não estou afirmando que Deus não existe, o que deploro é a fé cega, as verdade absolutas, as respostas "por que sim", "Deus fez o mundo assim", "Deus quer isto ou aquilo".
Muitas pessoas dizem que é parte da tradição e da cultura, que não faz mal à criança, e que quando ela crescer pode optar por outra religião, se achar melhor. Ou seja: quando o indivídou tiver um mínimo de liberdade e discernimento possivelmente se dê conta de que não lhe inculcaram uma boa religião.
Por que impedir que a criança pense e aja por si mesma, orientando-a nos erros? Por que agredí-la, obrigando-a a pensar determinadas coisas, sob pena de uma eternidade de sofrimento? Por que é preciso amedrontá-la com ser condenada ao inferno, caso ela não siga uma tonelada de regras inflexíveis?
Você acha que ensinar fanatismo a uma criança não faz mal? Provavelmente você lembre do ABSURDO do vídeo abaixo. Vejam a loucura da criança, como ela grita, frenética, até ficar rouca, e me diga se ela é realmente saudável.
Lamentável. Difícil de acreditar. Ela tinha quase oito anos, já dizia muitas coisas da bíblia, e sequer sabia falar direito. O jeito como criaram essa menina, fanática, frenética, cega, se expressando mal, me parece uma ABERRAÇÃO. Eu realmente não acho que uma criança deva ter uma religião.
Ela chama Jesus de "príncipe da paz", mas ela parece estar em paz? Devia ter passado mais tempo na escola que na igreja, e lido outros livros além da bíblia (se é que ela leu a bíblia).
Há outro caso conhecido, parecido ao anterior, desta vez é um menino peruano chamado Nezareth Casti Rey (fala sério...). No vídeo abaixo, ele mostra seus vastos conhecimentos sobre a evolução humana...
O que estas, ou outras criança, podem saber do funcionamento da vida? Quantas coisas podem ter vivido que as leve a acreditar em uma força superior, e a tal fanatismo religioso? Nenhuma. Tudo isso, é o peso da sociedade, não o amor ou a compaixão de um ser divino. Esse fanatismo lhes foi impingido na igreja pelo padre, e empurrado goela abaixo pelos pais em casa (o pai da menina é pastor).
Todo esse rebuliço, essa confusão, esse fanatismo desmedido, devem fazer parte da infância? NÃO.
Além de tudo, "igreja cristã" um ova. Jesus Cristo não fundou igreja nenhuma, o evangelho assinado com seu nome não é aceito pela suposta "igreja cristã", e ele não apregoava fazendo o escândalo e a balbúrdia que está na moda.
E também, por que ensinar a uma criança algo que levou os adultos a fazer tanta MERD*? As "guerras santas" (termo estúpido), mulheres inocentes torturadas e/ou queimadas na fogueira, genocídio dos povos nativos do continente americano, são alguns exemplos. Claro, esses fatos não são mencionados às crianças, por razões óbvias. E mesmo com o papo de paz, amor e compaixão, a discriminação religiosa continua até hoje.
Que fique claro que não sou contra a crença religiosa, a menos que ela atente contra a saúde (física, metal ou emocional) de um indivíduo ou uma sociedade. O correto seria esperar até que o indivíduo tenha certo discernimento para mostrar-lhe a religião. Ou seja, DAR A CONHECER, e não OBRIGAR A ACEITAR com uma lavagem cerebral.
Criança tem que desenvolver a imaginação, não restringí-la a uma crença dogmática.
Criança tem que aprender respeito, ao invés de desejar o mal a quem simplesmente possui outra religião ou nenhuma.
Criança tem que brincar em paz, e não BERRAR "a palavra de Deus".
2 Comentários:
Excelente artigo... concordo com tudo a 100%, e é uma questão que pouca gente levantou até agora... Abraço
Falou tudo... o mundo caminha para a extinção das religiões... não tema... essa loucura de acreditar em mágica ta acabando...
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