O inimigo #1 do público brasileiro fã do futebol é o Parreira. Ele é um péssimo técnico. Eu disse "é", estou falando do hoje. Mas ele também é muito vivo, pois se fez técnico da única seleção que não pode ficar fora da Copa do Mundo África do Sul 2010: a da África do Sul.

Hoje foi disputado um amistoso entre essa seleção e a do Uruguay, lá na África. Se os sul-africanos continuarem jogando assim, não vão chegar muito longe, e o Parreira vai ser odiado em duas nações.
A África do Sul foi colonizada por uma dúzia de países, por isso tem três capitais, onze línguas oficiais e gente de todas as raças. Têm lugar mais democrático (ou caótico) que esse?
A torcida deles é maluca, rapaz. Eles pulam e cantam todo o tempo, mas não como aqui; lá parece que estão incorporando um exu, durante todos os 90 minutos.
O engraçado é que, quando os sul-africanos têm a bola, parece que o locutor está fazendo a mesma invocação que o boneco maldito do Chuky usa pra roubar a alma dos outros: Ogundê, Nemeri, Gaibo, Abohú, dai-me o poder, eu imploro! Só um tal de McArtie estragava o feitiço.
Quando o Uruguay joga eu torço pra ele, a menos que jogue contra o Brasil, claro. Desta vez, eu torcia pro Uruguay e contra o Parreira. Os charrúas tiveram mais chances de marcar que os sul-africanos (na verdade os locais só tiveram duas ou três), mas o placar terminou zero a zero.
Bem, as figuras mais importantes do Uruguay foram resguardadas para os primeiros jogos das eliminatórias. Além disso, no primeiro tempo, o juiz "não viu" que um sul-africano, se jogando à destempo, fez um tesoura por trás num uruguaio. Ele não tocou a bola, e derrubou o uruguaio na grande área. Nem o juiz nem o bandeirinha (que tinha uma boa posição pra ver esse lance) marcaram nada.
Só com "ajudinha" pra o Parreira não perder.
Obs inútil: o juiz é de Zimbabwe.
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