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Brasil Campeão da Copa América Venezuela 2007

segunda-feira, 16 de julho de 2007

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Passagem de avião pra Venezuela: U$S300
Estadia do Hotel: U$S300
Entrada pra final da Copa: U$S100

Ver a cara dos argentinos, depois da terceira final perdida em forma consecutiva contra o Brasil: não tem preço!!!

Sair bicampeões da Copa América, com duas seleções brasileiras alternativas, em finais contra a Argentina com todas as suas estrelas: não tem preço!!!

Ver o Brasil levantar a copa de campeão da Copa América (de novo) e a cara de desconcerto dos argentinos (de novo), que achavam que ganhariam facilmente a final (de novo): não tem preço!!!

Ver o Robinho levantar o troféu de artilheiro da Copa América e a cara de desazado do Riquelme que queria estar no lugar do brasileiro: não tem preço!!!

O Brasil foi de menor à maior
Debute, contra o México
: muito deficiente. O México ganhou mas sem mostrar muita coisa.
2º jogo, contra o Chile: regular. Não se precisa fazer um grande jogo pra marcar três gols.
3º jogo, contra o Ecuador: regular. O Dunga não soube vencer a forte marcação equatoriana.
Quartas de final, contra o Chile: bom jogo. O Chile não foi um grande rival, a goleada tinha que aparecer, por isso só "bom jogo".
Semifinal, contra o Uruguay: bom jogo. Os gols sofridos foram consequência da motivação do Uruguay, que foi um grande rival.
Final, contra a Argentina: muito bom jogo. A marcação brasileira foi essencial e complementada pelo ataque, que soube ter paciência pra reter a bola, e velocidade, nos momentos certos, pra marcar os gols.

Aqui termina o resumo e começa o fanatismo. Se você não é fanático, não aconselho à perder tempo lendo. ;) Leia por sua própia "vagabundade" e "futebolismo".

O jogo contra o México, no debute da seleção, foi uma merd*; o Brasil não jogou nada e os mexicanos fizeram pouco e ganharam. O jogo contra o Ecuador não foi fácil mas também não foi difícil; os equatorianos não foram um grande rival, e a coisa se resolveu com aquele mixo 1x0, com gol de pênalti ainda por cima.

Os dois jogos contra o Chile foram muito fáceis; o técnico do Chile, o Acosta, não soube armar uma seleção compacta. Os chilenos deixaram muitos espaços, e quando jogadores do nível do Robinho tem espaço "só vai".

Por isso eu digo que o jogo da semifinal, Brasil vs Uruguay, foi o primeiro jogo pra valer da seleção, tanto nesta Copa América 2007 como no que vai da "Era Dunga". Em geral o Brasil jogou bem; o principal foi a boa marcação, antecipando os jogadores charrúas e roubando a bola. Por isso, Mineiro (principalmente) e Josué estão de parabéns.

O Uruguay também jogou bem, e a motivação dos uruguaios foi recompensada com os gols que empataram o jogo. O técnico Tavárez errou ao colocar Garcia e Lugano pra chutar pênaltis, que são homens de marca, e têm muita força no chute mas pouca técnica.

O segredo do Brasil bicampeão da Copa América foi a marcação; todo os jogadores marcavam, desde Alex, passando por Maicon e Gilberto até Robinho (o Vágner não, pois levou drible até de goleiros adversários). Depois que você tem uma boa marcação, jogadores rápidos e espertos como Robinho, Baptista, Maicon, Jilberto e Daniel Alvez, resolvem as coisas no ataque.

Gostei de ver Juan e Alex se antecipando aos atacantes argentinos e roubando a bola nos passes frontais que vinham pra eles. E ainda melhor foi ver que uns ajudavam os outros a marcar, pois sempre tinha dois ou três brasileiros marcando o argentino que tinha a bola.

Os burrões argentinos não se convenceram e até o último minuto insistiram com a jogada aérea, que sempre terminou cortada por uma das torres brasileiras: Alex, Juan, Baptista ou Gilberto Silva.

Eu tinha dito que os rivais da Argentina tinham sido muito burros, pois não entravam atentos ao segundo tempo, e nos primeiros minutos dele é que os argentinos tiram vantagem, pois entram "envenenados". Assim foi contra o Peru, por exemplo, jogo no qual o 1x0 dos argentinos chegou no 2º minuto do segundo tempo.

No começo do segundo tempo da final, o Brasil fez um número excessivo (achei eu) de faltas, e mais de um jogador levou cartão amarelo. Primeiro eu achei ruim, mas logo me dei conta de que era isso mesmo que devia ser feito: não deixar os argentinos jogar nos primeiros minutos do segundo tempo. O Dunga foi muito esperto, pois aprendeu dos jogos anteriores do rival.

Tudo terminou em samba, como na final anterior da Copa América e na final da última Copa das Confederações. Com o título conseguido, o Brasil ganhou um lugar na próxima edição da Copa das Confederações.

Tomara que o Dunga não mude muito esta seleção; acho que trocando o Vágner pelo Ronaldo, Luis Fabiano ou Adriano, trazendo o Ronaldinho e o Kaká, temos a melhor seleção do mundo. Sem o Cafu e o Roberto Carlos, óbvio; Maicon, Gilberto e o Daniel Alves são muito melhores que eles.

PS: não peço perdão aos paraquedistas fanáticos do futebol que caíram em outro post preventivo do Brasil campeão que eu tinha feito. Não tô nem ai. Foi mal. Acho que este post sim tem o que um paraquedista fanático anda procurando. Se não for assim phoda-se lamento muito.

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2 Comentários:

Anônimo disse...

Os estádios da Copa das Confederações.

Anônimo disse...

Bola do torneio.

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