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A Visita do Papa Bento XVI ao Brasil

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Não podia ser uma recepção mais brasileira. Num estádio de futebol, para começar; com muito canto, festa geral nas arquibancadas do Pacaembu, e todo mundo tirando fotos do Papa Bento XVI.

Os Papas sempre são recebidos com muita alegria, mas eu nunca tinha visto tanta algazarra em uma visita Papal. Todo mundo pulava e gritava à medida que o Papa Bento XVI avançava, dando a sua volta olímpica no Pacaembu (esse tipo de inovação só podia ser inventada no Brasil).

Eu não sou católico, nem de nenhuma outra religião cristã. E não vou virar católico só por causa da canonização do Frei Galvão, o primeiro Santo brasileiro. Mas não acho ruim que as pessoas sim sejam. Porque muita gente, depois de entrar para uma religião, pára de se drogar, bater nos filhos, roubar, etc.

O Papa Bento XVI veio falar sobre temas como o aborto, a eutanásia e o uso da camisinha (os católicos são contra, como todo mundo sabe). São contra a camisinha porque acham que só se deve transar se é para procriar.

Para que isso funcione, primeiro teriam que proibir a manguaça (grande responsável da explosão demográfica), o que eu acho que só os quatro cavaleiros do apocalipse vão conseguir, no momento em que o mundo esteja sendo destruído. Mas aí a gente pede um pouco de líquido precioso para o Lúcifer, e outras coisinhas proibidas e bagulhos dos "bão" que ele tem por lá.

A respeito do aborto, acho que cada caso é um caso. Acho que uma mulher que foi violentada deveria poder fazer um aborto, nos primeiros dias da gravidez. Se a gravidez ainda está no começo, e descobrem que o bebê vai sair malformado, acho que um aborto deveria ser permitido. Ninguém escolheria uma vida na qual seria deficiente; é uma vida muito difícil, e o ser humano pode nascer em outra ocasião (eu acredito na reencarnação), da mesma ou de outra mãe, perfeitamente formado.

No caso da eutanásia, eu só estou de acordo no caso em que a pessoa sabe que vai morrer de uma doença grave, na qual vai sofrer muito.

É, a vida é muito difícil e cheia de decisões difíceis a serem tomadas. E, o que eu vejo, é que a igreja recomenda a saída mais fácil: não fazer nada.

Não usar camisinha (e não transar?!!), não abortar (e se agente clica no botão "Format C:"?), não morrer (nem Jesus Cristo pôde cumprir com isso), não beber (que chatos! Podem ir sonhando), não roubar (e o quê faríamos com os políticos?), não desejar a mulher dos outro (a Playboy não deixa!). Eu acho que vou pra o inferno, mesmo. Vou pedir pro Lúcifer me apresentar umas diabinhas; afinal, vou precisar de companhia na eternidade que vou passar lá.

PS: como não tem líquido precioso no céu, aposto que o Bender vai preferir conhecer diabinhas e tomar cerveja com o Capeta, também.

Technorati : , , , , , , ,

1 Comentários:

Anônimo disse...

Cara, pela experiência que eu tenho de carnavais (e mulheres fantasiadas) as diabas são muito mais interessantes do que as anjas (anjo não tem sexo, argh)

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