Pois é, gol protocolar, de pênalti. É sempre assim. Quando um cara se retira, alguém sempre faz um pênalti proposital pra o cara poder marcar um gol na sua despedida.
Se um time poderoso cheio da grana grande está a ponto de ser eliminado, algum adversário sem noção vai cometer um pênalti, mesmo que esteja a cinco metros da jogada.
Se o seu time, com mais baixos que altos no campeonato, precisa de uma vitória para classificar às oitavas de final e, jogando o seu último jogo, no último minuto, um jogador seu recebe um chute na orelha de uma patada voadora de um adversário, com certeza o juiz não vai marcar pênalti. São fatos do futebol.
O baixinho agradeceu à Deus pelos seus mil gols. Sim, porque Deus não queria que ele fizesse seu milésimo gol; por quê você achava que era tanta demora para poder festejar o milésimo gol do Romário? O baixinho sacou a jogada e, em um sonho, foi falar com Deus.
Romário: Aí chefia. Por quê você não deixa eu marcar o meu milésimo gol? Eu quero entrar pra história do futebol como um dos grandes.
Deus: Como é que é? Eu te fiz pequeno e baixinho, e você quer ser um dos grandes? Tu tá querendo me contrariar, é?
Romário: Mas agora que eu prometi os mil gols, vô ter quer cumprir. Senão vai ser um tremendo vexame.
Deus: Aaaaaaaah.... Fala sério cara. Tu deixou o futebol e voltou, mais de uma vez, pra todo mundo ver. Trocou de time como de cueca. Como você não consegui marcar mil gols na Austrália? Na Austrália!!!! Você poderia ter marcado dois mil gols, que eu não podia ter feito nada.
Romário: Mas...
Deus: Ah, não quero saber. Vai encher o saco do diabo.
Romário: Hum... boa idéia!
E assim se gestou o milésimo gol do Romário.
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