Para o meu gosto, as novelas brasileiras dos últimos anos, têm ido piorando em todos os aspectos.
Antes tínhamos grandes tramas, como em "A Próxima Vítima".
Agora temos a de toda novela mexicana: o amor indestrutível, inegável, porém impossível, entre María Fulaninha e João Menganoalvez. Eles terminam a novela juntos, claro.
Aonde estão a criatividade e o talento, que apaixonaram os brasileiros em "Vamp", "A Próxima Vítima" e "Olho no Olho"? Acabaram primeiro que o petróleo; e os escritores não se deram conta nem sequer de aumentar o preço antes dadesaparição completa.
Dramalhão mexicano não é entretenimento para mim; eu olho programas para me distrair, para escapar da realidade. Como posso fazer isso, se ligo a televisão e estão passando enredos amorosos-carnais como os que se encontra em cada esquina?
Como vou escapar da realidade vendo algo que já viví, sobre o que já ouví milhares de histórias? É como se o Ronaldinho Gaúcho olhasse novela de jogador de futebol; imagina o tédio do cara. Estou cansado de ver novelas de época, onde os personagens, em essência, são iguais em todas elas.
Agora aparece essa porcaria de "Amores Expressos"; tenha dó. 16 pessoas, pra escrever 16 histórias de amor, em 16 cidades do mundo (Paris, Roma, Pekin, etc.), com tudo pago durante um mes. É o único tipo de histórias que o povo quer ver, ou são as únicas que os escritores brasileiros sabem escrever. Isso não é ter talento; nunca gostei de dramalhão mexicano, e não vou dizer que gosto de dramalhão brasileiro só por ser brasileiro.
O pior de tudo, é que as férias espetaculares, que os participantes de "Amores Expressos" vão ter, seram pagas com U$600.000 do bolso do contribuinte. Parece que vivemos na Mongólia.







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